sábado, 5 de janeiro de 2013


ADÉCIO DIZ QUE VAI CUMPRIR O MANDATO, MAS ADMITE ABRIR DIÁLOGO PARA CHICO DA PREFEITURA

A posse de José Adécio (DEM) na Assembleia Legislativa está marcada para as 13h30 desta sexta-feira (4), no gabinete do presidente Ricardo Motta (PMN). Ele assume a vaga aberta com a cassação do mandato do deputado Dibson Nasser (PSDB). Será um ato meramente protocolar.
O democrata que obteve mais de 36 mil votos nas eleições de 2010, ficando na primeira suplência da coligação DEM/PSDB, retorna à Casa que ele conhece muito bem. Esse será o seu sétimo mandato, tendo sido presidente e ocupado vários postos e comissões importantes.
Agora há pouco, por telefone, Adécio falou ao blog, mostrando-se disposto a cumprir o mandato, mas admitindo abrir diálogo com o partido e o governo, se for a vontade de todos dele retornar à Ceasa para abrir vaga ao segundo suplente, ex-vereador de Mossoró Chico da Prefeitura (DEM). Leia:
Como o senhor pretende conduzir o novo mandato?
Vou desenvolver o meu mandato com coerência político-partidária; defendendo os mesmos princípios que sempre nortearam o nosso comportamento na vida pública, sem ansiedade, nem reações que possam decepcionar as pessoas.
Voltar à Assembleia Legislativa é uma vitória particular?
Estou muito tranquilo. Nunca tive a ansiedade por isso. Aliás, não tive qualquer participação no processo que resultou na cassação do mandato de Dibson Nasser. Trabalhei por isso. Esse processo começou em Areia Branca, onde ele teve 909 votos com apoio de um médico e ganhou força com à Operação Impacto na Câmara Municipal de Natal. Nunca entrei e não entrarei nesse mérito. Eu fui deputado por 24 anos; fui presidente da Assembleia Legislativa; fui prefeito de Pedro Avelino (1976/1982); secretário do governo de José Agripino (1983/1986); então tenho experiência suficiente para me conduzir na vida pública, sem ansiedade.
Se o senhor for convocado pelo governo para reassumir a Ceasa e, por gravidade, permitir a convocação do suplente Chico da Prefeitura (DEM), acatará o pedido?
“Sou uma pessoa disciplinada político e partidariamente. Houve uma conversa sobre isso, mas a coisa esfriou. Estou tomando posse, penso em cumprir o mandato. Mas, se por ventura for procurado a tratar o assunto, conversarei tranquilamente, até porque nunca digo que desse prato não comerei. No entanto, afirmo agora, a tendência é cumprir o mandato.
O governo teve dificuldades de relacionamento com os deputados durante todo o ano de 2012. Como o senhor observa essa situação?
A situação do governo na Assembleia me preocupa. O governo tem maioria acentuada, mas não é coesa. Eu vou trabalhar nessa direção, procurar uma coesão maior da nossa bancada e dos nossos pares. O governo precisa do apoio necessário para aprovar os projetos de interesse da população.Torço e vou trabalhar para agregar. Quanto mais diálogo melhor para o governo e para o Poder Legislativo. Tenho experiência, fui presidente, sei como funciona.
O senhor se sente realizado com o trabalho que realizou na Ceasa?
Foi um desafio. Quando eu assumi em fevereiro de 2011, a Ceasa era uma empresa que dava prejuízo. Havia um débito de 8,5 milhões de reais; agora está saneada. Conseguimos esse resultado em dois anos. Hoje não deve.. O grande êxito, no entanto, é que hoje a Ceasa é autossuficiente. Para se ter ideia, quando assumi a empresa gastava 234 mil reais por mês com a mão de obra terceirizada. Cancelei o contrato com a empresa e licitei os serviços. Hoje, pagamos R$ 140 mil reais pelo mesmo serviço; uma redução de 100 mil reais por mês.  Dei nova cara a Ceasa. Essa é uma pasta quenão preocupa o governo.
Do Blog de César Santos

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