segunda-feira, 14 de julho de 2014

Felipão não é mais o técnico da Seleção Brasileira

Foto; Marcelo del Pozo/Reuters
Após entregar o cargo de técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari não continuará no posto. De acordo com a Rede Globo, o treinador do Brasil na Copa do Mundo de 2014 teve sua saída confirmada pelo comando da CBF na noite deste domingo. A decisão se estende para o restante da comissão técnica, que contou com Carlos Alberto Parreira e Murtosa. Felipão havia dito que entregaria relatórios à entidade que comanda o futebol no País durante a entrevista coletiva que concedeu após a derrota por 3 a 0 para a Holanda, no último sábado, depois da disputa do terceiro lugar do Mundial. O técnico não pediu demissão e afirmou que sua continuidade no cargo dependeria da vontade dos dirigentes responsáveis pela confederação. O treinador assumiu o posto que havia deixado após o pentacampeonato de 2002 no final de novembro de 2012 e desde então comandou a Seleção Brasileira em 29 partidas. Destas, o técnico sofreu apenas quatro derrotas, sendo as duas últimas as mais marcantes. O 7 a 1 sofrido para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo se tornou o maior revés da história do Brasil, enquanto o fracasso diante da Holanda só serviu para consolidar o final desastroso da equipe no Mundial. Ao todo, Felipão esteve no comando da Seleção Brasileira em 19 vitórias, seis empates e quatro derrotas na sua segunda PASSAGEM pelo comando técnico do selecionado nacional. Neste breve período de pouco mais de um ano e meio, o treinador conquistou a Copa das Confederações de maneira invicta e gerou grande expectativa para o desempenho do Brasil durante a Copa do Mundo de 2014.
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No Mundial, seus comandados não empolgaram em nenhum momento, apesar deterem alcançado as semifinais da competição sem derrotas. Mostrando um futebol pobre, dependente da ligação direta dos zagueiros para os pontas e o centroavante, o Brasil sofreu já na fase de grupos contra o México e ficou a centímetros de uma eliminação nas oitavas de final contra o Chile, quando Pinilla mandou no travessão um chute no último minuto da prorrogação, em confronto vencido nos pênaltis. A apresentação sólida contra a Colômbia nas quartas de final criou esperanças, mas também acabou com os desfalques do craque Neymar e do capitão Thiago Silvapara a semifinal contra a poderosa Alemanha. O confronto com o rival que viria a ser tetracampeão do mundo foi um massacre do início ao fim, mas Felipão e sua comissão técnica insistiram que o pior resultado da história da Seleção Brasileira foi decorrente de "seis minutos de apagão". A longa, mas desastrosa campanha no Mundial foi concluída no último sábado com três vitórias, dois empates e duas derrotas, justamente nos dois jogos derradeiros do torneio.
Fonte: Portal Terra

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