quinta-feira, 13 de agosto de 2015


O segmento de móveis e eletrodomésticos teve queda de 11,3% no volume de vendas, entre janeiro e junho. Outros também recuaram
O cenário econômico desfavorável, que inclui restrições de crédito, desemprego, inflação crescente e maior endividamento das famílias, levou o comércio varejista nacional a fechar o primeiro semestre com queda de 6,4% no volume de vendas, em relação ao mesmo período de 2014, apontam dados da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Rio Grande do Norte, o encolhimento do setor foi de 1,9%, mas, em um momento em que apenas um Estado – Roraima – obteve saldo positivo, o resultado acaba sendo mais favorável. Os dados dizem respeito ao comércio varejista ampliado, que inclui veículos e materiais de construção. A Fecomércio RN calcula que o setor potiguar tenha deixado de faturar cerca de R$ 841 milhões, no período.
Conforme a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), três setores apresentaram baixas significativas durante o primeiro semestre deste ano. Móveis e Eletrodomésticos tiveram queda de 11,3%. Em seguida veio hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo com taxa negativa de 1,8% no ano. E tecidos, vestuário e calçados apresentaram variação negativa de 5% no período. Na outra ponta, houve crescimento nas atividades de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (5,2%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,9%).

Tribuna do Norte

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