quarta-feira, 21 de março de 2012

30 Jogadores jovens mais valiosos – 2012




Somente quatro brasileiros na lista de 30.
Pior ainda: somente dois jogando no Brasil.
Sete da Inglaterra, quatro da Espanha, dois da Alemanha e da Bélgica, outros três sul-americanos (Uruguai, Argentina e Colômbia) e 8 de outras nacionalidades europeias, com nenhum africano.


Em essência, essa é a lista publicada hoje pelo Futebol Finance, destacando os jogadores de futuro na visão europeia.
Para não fugir à regra e ao gosto de Wenger, o Arsenal comparece com 4 jogadores. O United de Manchester aparece com três, enquanto o outro time de Manchester, o City, entra somente com Balotelli. Se bem que, pelo barulho, encrencas e quantidade de aparições na mídia, Balotelli sozinho já vale por meia dúzia.
Os dois brasileiros que por aqui labutam são os mesmos de sempre nas listagens: Neymar e Lucas.
O Futebol Finance trabalha com metodologia diferente da Pluri, cujas estimativas estamos acostumados a ver, e, dessa forma, Neymar entra em cena valendo de 30 a 55 milhões de euros, ao passo que Lucas tem seu valor estimado de 10 a 17 milhões de euros.
Neymar, naturalmente, é o primeiro nome da lista. Depois dele vêm 16 jogadores europeus, inclusive o blaugrano Thiago Alcântara, e somente na 18ª posição aparece um sul-americano: Lamela, argentino que joga na Roma. Por sinal, falando em clubes, 28 jogadores estão em clubes europeus. Neymar e Lucas, Santos e São Paulo, são as exceções.
Entre as ligas, nada menos que 12 jogam na Premier League.
Para o Futebol Finance, a transferência mais provável entre os nomes de ponta é a do alemão Gotze, do Borussia Dortmund, justamente em função das dificuldades financeiras do clube.
Num ano olímpico como esse, poderemos ter muitas surpresas numa nova lista de 30 elaborada no final do ano, embora não seja certo que os clubes europeus venham a liberar seus jogadores para Londres 2012. Isso porque há uma corrente que acredita ser essa uma boa resposta à intransigência da FIFA em estudar uma compensação financeira razoável para a cessão de jogadores para as seleções nacionais, sem falar na redução do enorme número de “datas Fifa”, dois pontos considerados essenciais pela ECA – Associação Europeia de Clubes – e que já foram abordados em post a respeito: ECA endurece o jogo contra a FIFA (aqui).
Sinceramente, já estivemos bem melhor nessas listagens.
A questão é: melhoraram os europeus ou pioramos nós?
Ou nem uma coisa e nem outra?

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