Vereadora do PMDB em Ipanguaçu denuncia obra abandoada na gestão do cunhado
A vereadora pelo município de Ipanguaçu, Marluce Barbosa (PMDB), mais conhecida por Marluce de Cocó, utilizou a internet para fazer uma denuncia afirmando que o Mercado do Produtor de Arapuá está abandonado pelo poder público municipal.
De fato a vereadora desconhece os problemas existentes na licitação e construção do Mercado do Produtor da comunidade de Arapuá, e tantas outras obras que são investigadas por órgãos da justiça, executadas durante o mandato do ex-prefeito José de Deus Barbosa Filho, que é cunhado da vereadora.
Um motivo provável deste desconhecimento se deve porque a vereadora sempre morou na cidade de Assú. Marluce foi à única candidata do PMDB a ter um acento na câmara de vereadores do município, na qual pouco conhece o município que foi eleita, certamente desconhece que o mercado foi construído e se quer entrou em pleno funcionamento desde a gestão de seu cunhado, o ex-prefeito José de Deus.
Investigação
Durante a visita de técnicos da Controladoria Geral da União (CGU) no ano de 2009, durante a gestão do ex-prefeito, a fiscalização constatou o desvio de finalidade do mercado, haja vista que, por determinação do ex-prefeito, esse espaço público estava servindo de depósito de canos, e não como mercado do produtor, como estava descrito no projeto original.
Em razão das irregularidades nas licitações e nas construções do Mercado do Produtor de Arapuá, Sistema de Abastecimento D´água de Canto Claro, Serra do Gado e Pedrinhas, e dos reservatórios elevados de Ubarana, o ex-prefeito José de Deus figura como réu em diversas denúncias.
Julgamento
Está semana o ex. gestor acaba de ser condenado pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte, a perda dos direitos políticos por 8 (oito) anos, não podendo durante esse período se candidatar a cargo eletivo, assumir função pública nem tampouco celebrar qualquer contrato com o poder público.
A sentença foi despachada pelo juiz Fabio de Oliveira Bezerra, na qual o ex-prefeitoJosé de Deus figura como condenado no processo n º15773920094058401 julgado na 11º Vara da Justiça Federal de Assú. Com isso o ex-gestor terá de pagar multa civil de 10 (dez) vezes o valor do salário que recebia como prefeito, que pode chegar a mais de mais de R$ 100.000,00 (cem mil reais), além do ressarcimento integral ao erário e proibição de contratar com o poder público direta ou indiretamente durante cinco anos.
- Publicado por Keyson Cunha
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