segunda-feira, 12 de março de 2012

Incra vem a Picada, discute problemas de assentamento mas pouco se avança

Um grupo de moradores, assentados no projeto de assentamento de reforma agrária Pedro Ezequiel de Araújo, reuniu-se com um representante do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA.


Na oportunidade, o representante da autarquia federal esclareceu que os assentados não têm o direito de vender a casa ou lote porque é considerado crime federal. "Tem pessoas que acham que são donos do assentamento onde estão inseridos, o que não é verdade. A área pertence ao governo que comprou e pagou ao seu antigo dono", relatou o representante.


Durante a reunião, alguns assentados se alteraram verbalmente, o que provocou muita zoada e pouca solução para os principais problemas que são vivenciados pelos agricultores que plantam nas vazantes, próximas á Lagoa de Ponta Grande, e os criadores de animais, principalmente moradores da agrovila Augusto de Melo, no Porto.


Para o próximo dia 24, está prevista mais uma reunião com todos os assentados do P.A. A estimativa é ampliar e amadurecer as discussões sobre os avanços das agrovilas, com ênfase para a distribuição dos lotes às famílias.


                                                     Insatisfação


O assentado na agrovila Manoel Augusto de Melo, Porto, o técnico agrícola, Gilderlan Tavares critica veemente o INCRA pela morosidade com que vem conduzindo o processo de desenvolvimento do assentamento. Para ele, muitos são os problemas que preocupam os mais de 500 assentados, mas o INCRA não aparece para solucioná-los e acompanhar as dificuldades de cada agricultor. "Eu não acredito mais no INCRA", desabafou Gilderlan.

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