'Quero sair dali, para dar continuidade à minha carreira', diz Bruno na ALMG
Goleiro é ouvido por deputados da Comissão de Direitos Humanos.
Objetivo é apurar denúncia de tentativa de venda de habeas corpus.
"Quero sair dali, para dar continuidade à minha carreira e cuidar dos meus entes queridos", disse o goleiro Bruno aos deputados da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais nesta terça-feira (28). O goleiro foi convidado a dar esclarecimentos de uma suposta tentativa de venda de habeas corpus a favor dele. Bruno negou ter proposto ou aceitado qualquer tipo de corrupção para se livrar da acusação pelo desaparecimento e morte de Eliza Samudio, uma ex-namorada dele. "Quero sair da Nelson Hungria pela porta da frente", completou.
Procurado pelo G1, o delegado Edson Moreira comentou sobre a declaração dada pelo goleiro. "Deixa o Bruno pra lá. Ele já falou isto antes. Não tem o que negar. A gente só nega o que acontece", disse o delegado.
A denúncia foi feita durante um depoimento de Ingrid, na Assembleia. De acordo com a assessoria da ALMG, o goleiro foi convidado a participar da comissão. Ao término da sessão, ele retorna para a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde está preso.
Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza Samudio deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul. Segundo a polícia, Eliza teria sito morta no início de junho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Polícia Civil indiciou Bruno e mais oito envolvidos no desaparecimento e morte da jovem. A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público em agosto de 2010. O corpo de Eliza não foi encontrado.
Em dezembro de 2010, a mulher de Bruno, Dayanne; a ex-namorada de Bruno, Fernanda Gomes de Castro; o caseiro do sítio, Elenílson Vítor da Silva; e Wemerson Marques, o Coxinha, foram soltos e respondem em liberdade. O goleiro, o amigo Macarrão e o primo Sérgio estão presos e vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Goleiro Bruno chora durante depoimento na Assembleia de Minas Gerais. (Foto: Alex de Jesus/O Tempo)
Logo no início do depoimento, Bruno fez acusação ao delegado Edson Moreira, da Polícia Civil em Belo Horizonte. “O senhor Edson Moreira me ofereceu R$ 2 milhões para sair, jogar o caso em cima do meu sobrinho. Como eu não devo nada, R$ 2 milhões para mim, na situação que eu me encontrava, eu resolvia em um estalar de dedos. Mas a Justiça tem que ser feita. Não é assim que as coisas se resolvem, disse Bruno em sessão na ALMG.Procurado pelo G1, o delegado Edson Moreira comentou sobre a declaração dada pelo goleiro. "Deixa o Bruno pra lá. Ele já falou isto antes. Não tem o que negar. A gente só nega o que acontece", disse o delegado.
Da esquerda para a direita, deputado Durval Ângelo,
goleiro Bruno, advogado Cláudio Dalledone, deputado
Rogério Correia. (Foto: Alex Araújo/G1 MG)
Antes do jogador, o advogado dele, Cláudio Dalledone, falou aos deputados. A sessão no Plenarinho I da Assembleia começou às 9h35 desta terça-feira (28). A noiva de Bruno, Ingrid Calheiros Oliveira, também participa da sessão. Os deputados Durval Ângelo e Rogério Correio conduzem os depoimentos.goleiro Bruno, advogado Cláudio Dalledone, deputado
Rogério Correia. (Foto: Alex Araújo/G1 MG)
A denúncia foi feita durante um depoimento de Ingrid, na Assembleia. De acordo com a assessoria da ALMG, o goleiro foi convidado a participar da comissão. Ao término da sessão, ele retorna para a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde está preso.
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Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza Samudio deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul. Segundo a polícia, Eliza teria sito morta no início de junho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Polícia Civil indiciou Bruno e mais oito envolvidos no desaparecimento e morte da jovem. A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público em agosto de 2010. O corpo de Eliza não foi encontrado.
Em dezembro de 2010, a mulher de Bruno, Dayanne; a ex-namorada de Bruno, Fernanda Gomes de Castro; o caseiro do sítio, Elenílson Vítor da Silva; e Wemerson Marques, o Coxinha, foram soltos e respondem em liberdade. O goleiro, o amigo Macarrão e o primo Sérgio estão presos e vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
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