Exames de Gianecchini são realizados também nos EUA, diz médico
Objetivo é ter uma segunda opinião sobre o tipo de câncer do ator.
Ele continua internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
O infectologista David Uip, que faz parte da equipe médica que cuida de Reynaldo Gianecchini, de 38 anos, disse nesta sexta-feira (12) que os exames que irão determinar qual o tipo de câncer que atinge o ator estão sendo feitos no Brasil e nos Estados Unidos, para onde foram enviadas amostras. “Isso é praxe quando tem um caso de repercussão. É rotina, mas quando mandamos temos que esperar o resultado”, explicou o médico.
Gianecchini está internado no Hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo, e recebeu o diagnóstico inicial de um linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer que se desenvolve nos linfócitos. O grupo de linfomas não-Hodgkin contém mais de trinta doenças diferentes.
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Os exames são necessários para definir o “sobrenome do linfoma". Eles são realizados tanto no Brasil quanto no exterior para que haja mais de uma opinião sobre o diagnóstico. São esses exames que irão definir o tratamento que Gianecchini irá receber. “É por isso que ninguém pode correr o menor risco de erro”, explicou Uip.Ainda não há prazo, segundo o médico, para a finalização dos exames e o início do tratamento. “A quimioterapia vai começar na hora que a infecção tiver curada e tivermos o sobrenome e uma proposta terapêutica”, afirmou. O ator está tomando antibióticos – ele foi ao hospital inicialmente para tratar uma infecção de garganta.
Boletim médico
O Hospital Sírio-Libanês divulgou no fim da manhã desta quinta-feira (11) um boletim médico sobre o estado de saúde do ator, internado na unidade há uma semana. Segundo o hospital, o "estado geral é bom e não há previsão de alta".
O infectologista David Uip disse que o ator está “muito bem, muito otimista”. Uip definiu o ator como calmo e tranquilo e afirmou que essas características serão importantes durante o tratamento.
Ator está internado no Hospital Sírio-Libanês (Foto:
Divulgação)
A presidente Dilma Rousseff também teve um linfoma não-Hodgkin. A doença foi diagnosticada em abril de 2009 e ela se submeteu a um tratamento no mesmo hospital. O tumor de Dilma foi retirado para ser avaliado e, de acordo com a equipe médica, exames posteriores detectaram que ele era o único foco da doença no organismo. Ela passou por tratamento de quimioterapia preventiva para evitar o surgimento de novos nódulos. Em setembro do mesmo ano, os médicos disseram que ela estava “livre de qualquer evidência de linfoma”.Divulgação)
O ator estava em cartaz com a peça “Cruel”, que estreou em 27 de junho no Teatro Faap, na Zona Oeste de São Paulo. Segundo a assessoria do espetáculo, as apresentações foram suspensas há duas semanas. No comunicado de cancelamento, a assessoria disse que, após uma faringite crônica, o ator “foi tratado com antibiótico que resultou grave reação alérgica”.
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