Polícia quer exame para mulher comprovar gravidez de quadrigêmeos
Exame foi requisitado pelo comando geral da Polícia Civil de SP.
Médico levantou suspeita sobre gestação.
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O obstetra Wilson Vieira de Souza diz que Maria Verônica Vieira realizou um exame de ultrassom que não atestou a gravidez. “Ela veio ao meu consultório em junho, dizendo que estava grávida. Eu pedi o exame de ultrassom e ela só me trouxe no dia 30 de agosto. Também pedi exame de gravidez, mas ela não trouxe. Naquele dia, ela não estava grávida”, afirma.De acordo com Vieira, ela voltou ao consultório no dia 21 de outubro, com novos exames. “Falei que não tinha dado gravidez. Aí, quando chegou janeiro, vi as reportagens e achei que a conhecia”, conta.
Ele afirma que, em uma gravidez como essa, considerada de risco, o ideal é que sejam realizados exames a cada 20 dias, para analisar as condições de saúde dos bebês.
Desde a última sexta-feira (13), Maria Verônica não é mais vista no apartamento em que mora em Taubaté. Segundo os vizinhos, ela se mudou há aproximadamente três meses e já tinha uma barriga que chamava a atenção.
A probabilidade de uma gravidez espontânea de quadrigêmeos é de 1 para 512 mil. Todos os familiares ficaram felizes com a chegada das quatro meninas, as Marias, que já tinham até enxoval. O parto, segundo Verônica, estava previsto para acontecer na segunda quinzena de janeiro.
Nos últimos dois dias, o casal não quis dar entrevistas sobre o caso. O advogado Marcos Leite, que defende a mulher, diz que ela está em repouso por orientação médica. Segundo ele, a medida foi tomada após a mulher ficar nervosa com a repercussão das últimas notícias que dizem ser uma farsa sua gravidez. O advogado afirma que a gestação segue. Ele diz, no entanto, que não apresentará exames para “preservar a privacidade do casal”.
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