Presidente interino Jaire Azevedo descumpre a lei em Ipanguaçu
Mais uma vez, Gordo age como ditador e se recusa
a realizar eleição para vice-presidente da Câmara
Gordo do Baldum se recusa a realizar eleição para cargo vice-presidente da Casa que se encontra vago e descumpre a lei
O presidente interno da Câmara Municipal de Ipanguaçu e vereador, Jaízes Azevedo (PSB), popularmente conhecido como Gordo do Baldum, vem se comportando um ditador e não quer cumprir o que determina o regimento interno da Casa para colocar em pauta de votação o requerimento que solicita eleição para o cargo de vice-presidente que se encontra vago desde que a ex-vereadora Luzineide Cavalcante (PMN), foi cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE/RN).
Com a recusa do presidente interino, o clima entre os nove vereadores do município de Ipanguaçu vem ficando tenso a cada sessão. Na noite da última sexta-feira (13), os ânimos voltaram a ficar alterados, depois que Jaires Azevedo disse que o requerimento não seria colocado em pauta, mas a presença de policiais do 10º Batalhão de Policia Militar, com sede em Assú, evitou uma confusão. Na próxima sexta-feira (20), os vereadores voltam a se reunir mais uma vez para um nova sessão ordinária.
"Retirei da pauta, e ainda não estou com o parecer da assessoria jurídica da casa em mãos. Esta casa só colocará em pauta quando for determinado pela justiça nas instancias na qual transita. Enquanto isso não será discutido isso", exaltado, disse o presidente interino, Gordo do Baldum, que ainda concluiu "só saio da presidência quando a justiça determinar".
Esta semana, Gordo recebeu mais uma notificação dentro do processo nº 0100259-79.2014.820.0163 na qual refere-se a decisão do mandato de segurança impetrado por quatro dos nove vereadores, entre eles: José Antônio (PMN), Remo Fonseca (PS), João Batista Bertoldo (PPS) e João Batista Timóteo (PSD), requerendo que ocorra as sessões ordinárias como estabelecido no regimento interno, e que seja recebido pela mesa diretora o requerimento solicitando a eleição para vice-presidente, com mandato até o fim deste ano. A decisão foi deferida pela juíza da comarca de Ipanguaçu, Suzana Paula de Araújo Dantas Corrêa. Mas cabendo o vereador recorrer da decisão.
O vereador Fonseca (PT), em pronunciamento na tribuna reafirmou da intransigência que vem ocorrendo na casa legislativa. "Estamos baseados no regimento da câmara, no artigo 12, que se verificado a vaga em aberto deverá ser preenchida mediante a eleição disposto no artigo 10. Eu e os colegas vereadores, estamos pedindo perante a situação, visto que com a cassação da vereadora Luzineide, a vaga está em aberto, assim como houve a eleição para prefeito, o mesmo deverá ocorrer nesta casa legislativa", disse o vereador que questionou, "então porque aqui não há argumento para que não haja a eleição, se no município já houve até eleição suplementar? O que tá acontecendo é que o presidente interino não está obedecendo a forma regimental do processo que encontra-se a eleição" reiterou.
Durante a noite o vereador ainda delimitou o acesso da imprensa na cobertura da sessão, acionando ainda a força policial para que uma filha de um dos vereadores não continuasse a filmar a sessão com o celular em direção a ele. De acordo com o vereador, a luz do flahs estaria o incomodando-o no andamento dos trabalhos.
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