Apesar do avanço nas negociações com o Governo, policiais civis decidem manter a greve
A exemplo dos professores estaduais que continuam em greve, os policiais civis também permanecem com suas atividades paralisadas.
Fotos: Assecom/Governo
Na audiência realiza nesta sexta-feira(27) entre o Sinpol e representantes do Governo, com a presença do procurador geral de Justiça, Manoel Onofre, alguns avanços foram registrados, mas não suficientes para os policiais civis acabarem com a greve.Durante a reunião, que durou quatro horas, o chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso, reiterou a posição do Governo do Estado e as pressões que a gestão tem enfrentado.
Paulo de Tarso se referiu à impossibilidade de conceder o aumento salarial neste momento e da importância de se manter o diálogo aberto, na tentativa de um consenso em torno do fim da greve.
“Não adianta aprovar um aumento agora para, daqui a três meses, a gente ter que sentar para negociar de novo. Lei é para ser cumprida, mas ela não fabrica dinheiro”, disse Paulo de Tarso, fazendo referência ao não cumprimento, por parte do Estado, da lei que garantiu o aumento salarial à categoria.
O procurador de Justiça, Manoel Onofre Neto, lembrou que o mais importante é resolver a situação para não prejudicar a população. “Esse impasse não interessa a ninguém, principalmente à sociedade, que é grande destinatária do nosso serviço”, disse Onofre.
A presidente do Sinpol, Vilma Marinho, frisou que “nossas pautas são de interesse público, não apenas cooperativista, de interesse salarial”.
Na próxima semana uma nova audiência entre o Sinpol e o chefe da Casa Civil irá acontecer. Até lá os policiais civis continuam em greve.
Participaram também da reunião os secretários da Segurança e Defesa Social Aldair da Rocha; da Administração e Recursos Humanos Anselmo Carvalho; além do delegado adjunto da Polícia Civil, Crystian Medeiros; e o promotor de Justiça Fernando Vasconcelos.
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