quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Técnicos da Ufersa decidem hoje se encerram a greve


Paralisação dos servidores técnicos foi iniciada dia 13 de junho

A greve dos técnicos administrativos da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) pode terminar próxima semana. O indicativo de saída de greve para o dia 26 deste mês, próxima segunda-feira, sugerido pelo Comando Nacional (CNG) e aprovado pelo comando local do Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior do Rio Grande do Norte (SINTEST-RN), será analisado hoje pelos técnicos administrativos da Ufersa.

A categoria, que se reunirá em assembleia pela manhã, no auditório Amâncio Ramalho, decidirá se aceita ou não a orientação dos comandos nacional e local de greve.

“Na próxima assembleia vai ser colocada a orientação de saída de greve para o dia 26 e espera-se que a categoria aceite a orientação dos comandos local e nacional de greve. Mas, o que vai acontecer não sabemos, pois as bases são autônomas. Só a categoria decidirá”, afirmou Lívia Cavalcanti, assessora de comunicação do Sintest-RN.

A greve dos técnicos administrativos da Ufersa, iniciada dia 13 de junho, já ultrapassa os 100 dias. Lívia explica que a saída de greve – saída unificada – é independente de qualquer reação do Governo Federal, já que passou o período de votação da Lei Orçamentária – votada em 31 de agosto – e assim esgotaram-se as possibilidades de inserir recursos financeiros para atender as reivindicações da categoria.

“A luta agora continua nas emendas parlamentares. Acredita-se que a greve dura enquanto pode acontecer algo para atender as reivindicações da categoria. Mas, uma vez esgotadas as possibilidades, fica difícil dar prosseguimento a paralisação. Agora estão com proposta para ver as questões futuras”, disse a assessora.

Na Ufersa há cerca de 330 técnicos administrativos. Com relação à adesão dos profissionais da Ufersa ao movimento, Lívia informa que não sabe informar o percentual. “Com esses acontecimentos, a adesão foi diminuindo. O movimento já dura mais de 100 dias e o pessoal está desgastado, cansado e alguns já voltaram ao trabalho e há pessoas em greve”, finalizou.

Com informações da repórter Daniele Silveira

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