Agricultores familiares de Assu, estão apostando na produção de hortas orgânicas
Em cinco comunidades rurais do município, o cultivo já é feito nos quintais das casasConfira na reportagem de Fabiano Morais.
O assentamento professor Maurício de Oliveira fica a 15km de Assu. A comunidade é uma das cinco do município em que a Ong Betel atua na coordenação do projeto de hortas orgânicas
No local 40 agricultores foram capacitados para produzir, inicialmente, coentro, tomate, cebolinha, alface e pimentão
- O objetivo é que eles possam daqui pra frente conduzir com própria comunidade, ou seja, eles produzindo começar a crescer, desenvolver e gerar renda para as famílias. Como eles já aprenderam eles vão tocar o barco próprio - explica Pedro Cavalcanti, Ong Betel.
Francisco é dos agricultores que participou do treinamento. Está motivado em poder trabalhar com uma produção toda orgânica
- A gente trabalhando com produto orgânico, está trazendo mais saúde pra gente, cada vez mais a gente vai ter mais vida. A questão dos alimentos, a gente tem todo tipo de verdura, trabalhando sem o veneno a gente vai ter mais saúde – afirma o agricultor,Francisco oliveira.
No quintal da casa de dona Ana Maria a diversidade já é bem maior. Tem até mudas de pimentão e das pimentas malagueta e de cheiro. Além de verduras ela já plantou pés de melancia, banana e mamão. Espera trabalhar ainda mais para ter uma produção garantida o ano inteiro.
- Eu espero cada vez melhorar mais porque a gente tem muita força de vontade aqui para trabalhar na agricultura, com hortaliças plantas medicinais - diz Ana Maria da Silva,agricultora.
O projeto de hortas orgânicas aqui na comunidade teve início há pouco mais de dois meses e a ideia é que ano que vem todas as famílias que moram no assentamento tenham uma plantação no quintal de casa.
O trabalho agora é mostrar a quem ainda não tá envolvido na importância que tem produção orgânica e o melhor, em casa
- Começou com interesse pouco, mas o pessoal viu que o negócio ia dar certo aí está hoje uma participação boa, já tem um bocada de casas começando a produzir, uma produção pequena mas já está aumentando e a gente fica incentivando direto. A importância que a comunidade traz é deixar de comer o alimento com agrotóxico e produzir o próprio alimento saudável - esclarece Railson Baracho, presidente da associação comunitária.
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