Tribunal de Justiça nega pedido de habeas corpus a Odelmo


A
prisão especial se deve ao mandato parlamentar em andamento o qual
possui Odelmo. A sua transferência do Centro de Detenção Provisória
(CDP) de Pirangi para o Quartel foi determinada pela Justiça. Lá, ele
está alojado em uma sala do Comando de Policiamento do Interior (CPI)
juntamente com o advogado Rivaldo Dantas de Farias, que responde pela
morte do jornalista Francisco Gomes de Medeiros, o F. Gomes.
O
advogado do vereador, Antônio Carlos de Souza Oliveira, ingressou com
pedido de habeas corpus no dia 4 de setembro passado. A juíza convocada
Tatiana Socoloski negou o pedido de liminar dois dias depois. A
expectativa da defesa é de que o mérito do habeas corpus seja julgado na
próxima semana pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.
REI DO VOTO
O
advogado de Odelmo Rodrigues, Antônio Carlos de Souza Oliveira, voltou a
reforçar a inocência do seu cliente no processo que responde por um
suposto homicídio cometido no ano 2000. Foi essa investigação que levou o
vereador à prisão no mês passado. Suspeito de ser o mandante da morte
de Joaquim Gomes, o vereador foi alvo de investigação da Polícia Civil,
que embasou o seu pedido de prisão.
Para
as autoridades de segurança pública, a ficha de Odelmo é bem mais
extensa. "Na atualidade é, sem sombra de dúvidas, o cidadão mais temido e
respeitado no mundo do crime no estado do Rio Grande do Norte", assim
Odelmo foi classificado por quatro delegados (Roberto Andrade, Odilon
Teodósio, Sheila Freitas e Laerte Brasil) no inquérito apresentado à
Justiça.
O
advogado Antônio Carlos rebateu as informações: "Ele não é o rei do
crime, ele é o rei do voto. Foi eleito quatro vezes vereador em Assú.
Acredito que tudo isso esteja sendo motivado por questões puramente
políticas. Os adversários estão querendo prejudicá-lo. Odelmo não é 1ª
vítima de uma injustiça e de um inquérito mal elaborado", afirmou em
entrevista na tarde de ontem.
Os
promotores de Justiça ratificaram as informações da Polícia Civil na
denúncia apresentada à Justiça. Para o advogado Antônio Carlos, porém,
"o MP foi induzido a erro".
Por Marco Carvalho - Novo Jornal - edição de hoje - 14.12.2012
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